segunda-feira, 7 de maio de 2012


1. Antes de adquirir um animal, seja ele qual for, considere o seu tempo médio de vida. Confirme se toda a família está de acordo com a chegada de um novo membro, veja se há recursos financeiros para mantê-lo e certifique-se quem tem quem cuide dele nas suas ausências (fins-de-semana, feriados, férias, ...)

2. Dê prioridade à adopção em canis municipais ou associações de protecção animal em vez de comprar.

3. Informe-se bem sobre as características e necessidades do animal escolhido – tamanho, tipo de pêlo, temperamento, espaço necessário, ...

4. Não deixe o seu animal sair à rua sozinho! Leve-o a passear sempre com coleira e trela. Mas, em casa, não o mantenha fechado num espaço pequeno (varanda, quintal) e muito menos acorrentado.

5. Tenha sempre atenção à saúde do animal. Aloje-o convenientemente e nunca lhe falte com água e comida adequada. Desparasite, vacine, dê banho, escove e ao menor sinal que algo possa estar errado leve-o ao veterinário.

6. A saúde psicologicamente do animal e a sua sociabilização são essenciais. Dê atenção e carinho e não o maltrate ou castigue.

7. Eduque o seu animal, mas respeitando sempre as suas características. Opte sempre pelo treino positivo.

8. Na rua, recolha as necessidades do seu cão.

9. Identifique o seu animal com uma medalha (com número de telemóvel do dono ou morada) e através do microchip (actualmente obrigatório para cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008).

10. Lembre-se: não há mesmo dono para todos os animais que nascem. Castre os machos e esterilize as fêmeas. Isso evitará crias indesejadas e trará benefecíos para a saúde dos seus animais.

Teste de sangue deteta cancro da mama anos antes

Teste de sangue deteta cancro da mama anos antes

Uma investigação pioneira, levado a cabo por uma equipa da Imperial College London, conseguiu detetar o risco de desenvolvimento de cancro da mama anos antes do seu aparecimento através de testes ao sangue. O estudo pode contribuir para uma prevenção mais atempada da doença.
 
A equipa de James Flanagan, colaborador científico da instituição Breast Cancer Campaign, comprovou que alterações moleculares ou epigenéticas (processo fundamental para a diferenciação celular) dos genes estão associadas ao risco de desenvolvimento de cancro da mama, e podem ser detetadas muito cedo.
 
O estudo, publicado na edição deste mês da revista Cancer Research, testou 1.380 mulheres e observou várias amostras de sangue ainda antes do diagnóstico da doença, para perceber se a alteração de determinados genes serviria para prever o risco de cancro da mama.
 
Das mulheres testadas, aquelas com mais alterações no gene ATM apresentaram o dobro das probabilidades de vir a ter cancro da mama. Os resultados foram particularmente expressivos em amostras de sangue de mulheres com idade inferior a 60 anos.

Teste funcionou com 11 anos de antecedência
 
A investigação, ao contrário daquelas que têm vindo a ser feitas, mostrou que os genes não foram alterados devido à presença de cancro ativo no corpo ou a tratamentos terapêuticos, uma vez que o sangue recolhido foi tirado entre 3 a 11 anos antes da doença se manifestar.
 
O objetivo será desenvolver, em breve, um teste de sangue que - aliado a fatores genéticos e fatores de risco, como o tabaco - permita antecipar a doença e tomar medidas preventivas.

Os próximos passos da investigação passam, de acordo com o comunicado emitido pela Breast Cancer Campaign, por testar mais indivíduos e mais genes que possam influir no processo de desenvolvimento da doença.
 
"Esperamos que esta investigação tenha sido apenas o início do nosso conhecimento sobre os componentes epigenéticos do risco de cancro da mama e, nos próximos anos, esperamos encontrar muitos mais exemplos de genes que contribuam para o desenvolvimento do risco", referiu Flanegan.
 
A equipa de investigadores acredita que estes desenvolvimentos podem também vir a servir para a deteção de outros tipos de cancro, como o linfoma ou a leucemia.


e...eu tenho o meu Anjo lá em cima! Sei que sim!!!

domingo, 6 de maio de 2012



Pra ti, Mãe...*











Poema à Mãe, de Eugénio de Andrade
No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...