sábado, 9 de abril de 2011

Os homens também choram

No dia 30 de Outubro, o Movimento Vencer e Viver, da Liga Portuguesa contra o Cancro lança uma campanha pública para homens e jovens que têm nas suas vidas uma mulher diagnosticada com cancro da mama: mulher, mãe, avó, irmã, filha, tia, colega ou amiga.
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Ajudar os homens: companheiros, filhos e amigos

Esta Campanha tem como principais objectivos:
Ajudar os homens, adolescentes e jovens do sexo masculino que têm na sua vida uma mulher com Cancro da Mama. Ajudar a lidar com sentimentos como o choque, a ansiedade, a impotência para a resolução do problema, a angústia e a dor psíquica.
A campanha deverá ajudar estes homens, a nível emocional e prático, de modo a poderem conhecer, ultrapassar e ajudar as mulheres de quem gostam neste período das suas vidas.

Sair do isolamento e informar-se

Grupos de entreajuda
Sessões de informação e debate
Como consequência desta Campanha, o Movimento Vencer e VIver vai passar a promover encontros e sessões que irão permitir todos os homens nesta situação a lutar contra o isolamento, a obter informação e a compartilhar experiências.
Saber mais, na pagina Eventos.

Para um esclarecimento adicional ou aprofundar estas informaçãos, não hesitem em contactar-nos.
Vencer e Viver.

Gene aumenta risco de cancro da mama nos homens




Os homens portadores de um gene anómalo têm um risco acrescido de desenvolverem cancro da mama por volta dos 70 anos de idade, sugere um estudo publicado no Journal of Medical Genetics, noticia o site Tribuna Médica Press.

Este é o resultado de uma investigação que envolveu 321 famílias portadoras do BRCA2, o gene responsável por muitos dos casos de cancro da mama nas mulheres e que pode ser transmitido a ambos os sexos por várias gerações.

Entre as famílias estudadas, 16 homens eram familiares directos de doentes com cancro da mama, enquanto outros oito casos ocorreram em familiares de segundo grau.

Os resultados indicam que o risco de cancro da mama entre os homens com o gene BRCA2 é de 7,1% aos 70 anos de idade e de 8,4% aos 80 anos.



http://www.pop.eu.com/news/4553/5/Gene-aumenta-risco-de-cancro-da-mama-nos-homens.html

Cápsula substitui colonoscopia

Cápsula substitui colonoscopia

Exame não invasivo já está disponível em Portugal

Para minimizar os efeitos negativos da colonoscopia, um grupo de cientistas israelitas criou uma cápsula, já disponível em Portugal, que fotografa todo o intestino.

Para examinar o cólon, o doente tem apenas de tomar a cápsula com um copo de água e prender um gravador de imagens à cintura. No final do dia, entrega o gravador e o médico avalia se é necessário fazer uma colonoscopia para extrair polipos que tenha localizado nas imagens.

A partir de agora, a colonoscopia só será necessária se houver polipos para tirar, o que significa que apenas 20% das pessoas terão de se submeter ao exame invasivo.

Na opinião do especialista Nobre Leitão, director clínico do Hospital dos Lusíadas, um dos locais onde este método de diagnóstico já está disponível, trata-se de um exame não invasivo, isento de risco e com uma capacidade de visualização semelhante à da colonoscopia, o método padrão para rastreio, por exemplo, do cancro do intestino, um dos que mais mata em Portugal.

Até agora, a colonoscopia era feita através de um tubo flexível com cerca de 1,4 metros de comprimento e 11 milímetros de diâmetro, um exame que provoca um grande stress físico e psicológico, precisa de sedação para não ser desconfortável e, pontualmente, está sujeito a complicações.


A responsabilidade editorial desta informação é da revista
 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

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Eu e o meu psiquiatra



Eu e o meu psiquiatra

Como a vida pode mudar quando finalmente decidimos pedir ajuda. Leia o testemunho real

Passei quase uma década da minha vida ausente, submersa numa angústia ensurdecedora, quase letal. Uma morte arrasara os meus alicerces emocionais. No dia em que recebi a notícia, perdi o norte. Perdi-me. Fiquei apavorada com a perspectiva de nunca mais ser capaz de me levantar.

Pensava compulsivamente em tudo o que acontecera, o que era indescritivelmente doloroso. Mas em vez de procurar apoio, optei durante anos pela estratégia da fuga para a frente. Sufoquei-me em trabalho, distanciei-me dos outros, não me permiti reflectir, acumulei tensões e nunca parei. Tudo isso funcionava como uma aparente anestesia. Acabei por quebrar. Que me recorde, duas vezes. Só à segunda pedi ajuda. Ou melhor, convenceram-me a fazê-lo.

Crise anunciada

Há muito tempo que o agravar desta crise se vinha anunciando. Um ritmo de trabalho alucinante pô-la-ia a descoberto. Sem forças, sentia um cansaço esmagador, só pensava em dormir, contavam-se pelos dedos os dias em que não chorava. Tudo era encarado como uma inevitabilidade, não tinha apetite, acordava com uma ansiedade sufocante mesmo sem motivo. Tinha medo de falhar. A minha vida tornara-se um inferno. Eu tornara a vida dos outros infernal.

Felizmente, tive a sorte de encontrar no trabalho uma amiga com uma abnegação rara. Durante meses, insistiu para que eu procurasse a ajuda de um psiquiatra. Eu teimava em resistir, convencida que este tipo de consulta só serviria para receber uma receita de fármacos dos quais ficaria dependente para o resto da vida e que, no fundo, nada resolveriam. Estava enganada…


Sem divã

Foi depois de uma crise de choro indescritível que finalmente percebi que bastava. Marquei consulta num consultório com boas referências e apareci acompanhada pela minha amiga que, pacientemente, ficou à minha espera.

Numa sala à prova de som, recebeu-me não um mas uma psiquiatra. Uma médica, como me viria a aperceber, extremamente humana, verdadeiramente interessada. Não, durante as consultas não me deitei em nenhum divã, nem ela se limitou a ficar calada, a balbuciar «hum, hum», a prescrever-me fármacos ou a tomar notas. Sentei-me ao longo de várias sessões, na cadeira em frente à sua secretária. Simplesmente, conversámos.

Naquele dia em particular, contei-lhe as minhas angústias, mesmo as que não havia dito a ninguém. Vinte lenços de papel depois, respondi às suas perguntas, recuámos à minha infância e falámos sobre o presente. No final, diagnosticou-me ansiedade generalizada e depressão.

Teoria da ansiedade

Tive a certeza que estava em boas mãos: pediu-me para fazer análises de forma a verificar alguns níveis hormonais e, desta forma, poder ajustar a medicação. «Receitou-me» mais tempo livre, ensinou-me a importância de dizer «não» e explicou-me que a minha natureza era tendencialmente ansiosa, mas que o impacto da situação emocionalmente perturbadora que havia vivido «inscrevera-se» e manifestava-se a nível físico. Entrara em espiral. A sua teoria seria flagrante nos resultados dos exames.

Passei então a tomar doses baixas de um antidepressivo e de um ansiolítico e a monotorizar o meu estado hormonal. A dosagem da medicação foi sendo reduzida à medida da evolução do meu caso. É verdade que tive de suportar alguns efeitos secundários – aumento do apetite, dificuldades iniciais em focar as imagens, suores nocturnos – mas sabia que a terapia teria um fim. Hoje voltaria a fazer tudo outra vez, apenas com uma diferença: teria procurado apoio especializado mais cedo.

Sensação de controlo

Três meses depois, sentia-me substancialmente diferente. A ansiedade foi-se dissolvendo, voltei a gostar de mim, comecei a ouvir os outros dizerem-me como tinha mudado. A sensação de ter tomado uma atitude foi extremamente libertadora. Finalmente retomara o controlo sobre a minha vida. Passei a preencher cada hora de consulta com o balanço de tudo o que de bom havia acontecido comigo nos últimos tempos. Falávamos sobre livros, cinema, a minha profissão, os afectos…

Tudo isto aconteceu em pouco mais de um ano. Os resultados das minhas últimas análises indicam que estou preparada para deixar a medicação.


A responsabilidade editorial desta informação é da revista

Diagnóstico do cancro da mama



Diagnóstico do cancro da mama

Identifique os sinais de alarme e saiba que exames permitem diagnosticar esta patologia

O cancro da mama pode apresentar-se de várias formas:
- Um nódulo
- Uma mastite (em que a mama fica «inchada» e vermelha, por vezes com a pele assemelhando-se à casca de uma laranja, podendo acompanhar-se de dor)
- Por retracção (encolhimento) da pele
- Por corrimento mamilar
Pode assim compreender-se que o auto-exame (observação feita pela própria mulher) é muito importante na detecção precoce do cancro, permitindo, frequentemente, um diagnóstico mais precoce com a consequente maior probabilidade de cura, evitando que o tumor metastize, ou seja, se dissemine a outras partes do corpo.
Para fazer o diagnóstico de cancro da mama, o médico baseia-se no exame clínico, designadamente na observação da mama, e nos exames de imagem.
A mamografia é habitualmente o primeiro exame a ser realizado. Permite detectar, na maioria dos casos, os tumores e caracterizá-los, ou seja, determinar a sua localização, o seu tamanho, as suas características.
Na mamografia podem ser diagnosticados tumores que não têm tamanho para serem palpados, o que só acontece habitualmente quando têm pelo menos dois centímetros de diâmetro. Admite-se que pode detectar-se um tumor um ou dois anos antes de se tornar palpável, o que tem franco benefício em termos de sobrevivência.

Os cancros podem ter vários aspectos na mamografia. Os mais frequentes são a distorção, as calcificações com aspecto maligno e o nódulo irregular.

A ecografia é também muito útil, complementando a mamografia e permitindo desde logo uma importante divisão entre nódulos sólidos e quistos, sendo estes últimos habitualmente benignos. Relativamente aos nódulos sólidos, o seu aspecto ecográfico pode orientar no diagnóstico relativamente à sua natureza benigna ou maligna.
A ressonância magnética é também um exame cada vez mais solicitado para esclarecimento de lesões duvidosas na mamografia e/ou na ecografia e para caracterização de tumores já diagnosticados.
Assim, por exemplo, se depois do exame clínico e da mamografia e ecografia, há suspeita de que uma lesão corresponda de facto a um cancro, o médico pode fazer uma citologia ou uma biopsia, que corresponde à obtenção de uma pequena porção da referida lesão. Esta será enviada para um laboratório de anatomia patológica, onde será analisada ao microscópio que geralmente dá o diagnóstico definitivo.
Depois de confirmado o diagnóstico de neoplasia maligna pelo anatomopatologista, e se ainda não foi realizada a ressonância magnética, esta pode então ser solicitada para melhor caracterização da lesão, nomeadamente a sua verdadeira dimensão e a eventual presença de outros focos tumorais. Permite assim, em casos seleccionados, uma melhor programação do tratamento a adoptar.
Fonte: 34 Copa B - Guia prático sobre a mama, a saúde e a sexualidade, Ana Paula Avillez (médica imagiologista especialista em Senologia), editora Academia do Livro

Sofre de alergias


Sofre de alergias?

Conselhos práticos que não pode dispensar

Para milhões de pessoas as alergias, nomeadamente as alergias aos pólens e ao pó, com características próprias em cada uma das estações do ano, podem ser altamente irritativas e prejudiciais.
Sintomas
Para milhões de pessoas as alergias, nomeadamente as alergias aos pólens e ao pó, com características próprias em cada uma das estações do ano, podem ser altamente irritativas e prejudiciais.
Estas alergias são na maior parte das vezes causadas por alergenos e provocam sintomas como tosse, corrimento nasal, espirros e olhos vermelhos e inchados.

Outro tipo de alergia, a asma alérgica pode ser muito perigosa e mesmo fatal.

Em muitos casos os sintomas alérgicos são difíceis de diferenciar de outros sintomas provocados por variadíssimas desordens e doenças, como a constipação e gripe ou intoxicações alimentares.
Por esta razão muitos médicos aconselham a visita a um alergologista (médico especialista em alergias), por forma a evitar má administração de medicamentos ou mesmo diagnosticar falsas alergias.Com a ida a um alergologista, os alérgicos podem beneficiar de um melhor acompanhamento e usufruir da última geração de anti-alérgicos.



Conselhos práticos para o alérgico:

- Invista em almofadas anti-alérgicas, que possuem um cobertura impermeável aos alergenos. Igualmente importante é a limpeza sistemática do colchão

- Evite a decoração excessiva no seu quarto, carpetes e alcatifas

- Lave com regularidade os cortinados

- Não use prateleiras desnecessárias na casa-de-banho ( tudo o que possa armazenar pó é de evitar).
- Tenha especial cuidado com o seu aspirador. Peça a alguém que retire com frequência o filtro e o substitua.
- Se o seu escritório ou habitação tem ar condicionado, então mande limpar pelo menos uma vez por mês.
- Sempre que possível, vá junto do mar e faça aspirações de água salgada, se não pode usar em casa uma solução salina. Se passa muito tempo exposto ao ar da rua, lave o seu cabelo diariamente.
- Tome duche em vez de banhos de imersão (no caso de, a meio da noite, ter um ataque alérgico de tosse ou espirros recorra ao duche, que além de o lavar de partículas irritativas causa bem-estar e relaxa).
- Use óculos de sol (especialmente em dias de vento).
- Faça da sua casa e local de trabalho um local de não fumadores.
- Durante a Primavera evite abrir as janelas de sua casa. Faça, ou se puder mande fazer, todas as semanas, uma limpeza geral à sua casa. Não se exponha a fumos de lareira (o fumo da madeira queimada pode ser altamente prejudicial).

- Evite cães e gatos. No caso de não poder, ou não querer evitar, mantenha o animal o mais limpo possível e de pêlo raso.

- Tenha cuidado com detergentes, especialmente alguns detergentes da roupa que podem causar alergias.

Psiquiatra afirma que Portugal está mais deprimido e crise pode aumentar perturbações mentais

 Psiquiatra afirma que Portugal está mais deprimido e crise pode aumentar perturbações mentais


Em 2010, serviço registou quase 16 mil consultas externas, incluindo psiquiatria de infância e adole

Portugal está “mais deprimido” e o agravar das condições de vida aumenta as hipóteses perturbações mentais, alerta o diretor do serviço de psiquiatria do centro hospitalar de Gaia, que todos os meses recebe 200 novos pedidos de consulta.
“Há uma relação entre condições de vida e entre a depressão. Sabemos que quanto pior as pessoas vivem e quanto pior são as condições de vida das pessoas mais hipóteses de adoecer depressivamente”, salientou o clínico Jorge Bouça.
O médico assinalou que Portugal é “um país mais deprimido e onde a depressão vai ter expressão clínica crescente nas perturbações de ansiedade”.
A influência dos acontecimentos de vida, nomeadamente da vida laboral e social, nas doenças do foro psiquiátrico e a melhor forma de prevenir e tratar as patologias mais graves são os principais temas a serem debatidos hoje e sábado na 6ª edição das Jornadas da Saúde Mental a decorrerem em Gaia.
“Queremos com estas jornadas trazer a questão da vivência das pessoas e o reflexo que tem na saúde mental das populações. Há estudos muito consistentes que indicam que os níveis de depressão e ansiedade têm subido e hoje são a quarta causa mundial de doenças como as cutâneas, enfarte de miocárdio, cancro, entre outras”, destacou.
Só no Centro Hospitalar Gaia/Espinho, o Serviço de Psiquiatria recebe, por mês, 100 pedidos de consulta internos (que provêm de outras especialidades do hospital) e outros tantos oriundos dos cuidados de saúde primários, totalizando 200 pedidos por mês.
Em 2010, este serviço registou quase 16 mil consultas externas, incluindo psiquiatria da infância e adolescência.
“Os médicos de família são bombardeados diariamente por pessoas que não se queixam de depressão mas de outras coisas como mal estar, dor no coração, sentem-se tensos, não se sentem bem, mas isso são muitas vezes sintomas de ansiedade, da perturbação e são um reflexo das condições de vida que conduzem a uma vulnerabilidade crescente na saúde das pessoas”, explicou Jorge Bouça.
Uma das grandes preocupações são as novas tecnologias utilizadas de forma cada vez mais frequente e que “anulam as fronteiras entre a vida privada e a pública”, tendo introduzido “um fator de depressão”.
Cada vez mais “o trabalho entra pela porta dentro” e isso “é um fator que gera ansiedade”.
Prevê-se mesmo que “em 2030 a depressão será a principal causa de doença em todo o mundo”, sendo que atualmente “uma em quatro famílias tem um doente com uma perturbação mental”.
As Jornadas de Saúde Mental – Acontecimentos de Vida e Saúde Mental. Que Relação – decorrem hoje e sábado no Hotel Meliá Gaia/Porto.

08 de abril de 2011
Fonte: LUSA/SAPO
Recados Para Orkut


quinta-feira, 7 de abril de 2011


“100 mulheres 100 cancro”: Iniciativa conseguiu reunir dezenas de mulheres em Ovar

Sandrine Oliveira
Dezenas de mulheres vítimas de cancro da mama reuniram-se, no passado sábado, no Posto de Turismo do Furadouro para mostrarem que a vida continua apesar dos dissabores do dia-a-dia. Unidas pela doença, estas anónimas decidiram dar a cara numa sessão fotográfica, organizada pelo Movimento Rosa Esperança e por Gonçalo Cunha e Sá, que pretende reunir 100 mulheres, todas vítimas de cancro da mama.O projeto, que já esteve em Rio Maior e Beja, surgiu "após Gonçalo Cunha e Sá ter visto uma apresentação do Movimento Rosa Esperança, nas Caldas da Rainha", sustentou Lucinda Almeida, uma das organizadoras em Ovar e elemento do Movimento Rosa Esperança, explicando que o fotógrafo "gostou muito do espetáculo e achou-o interessante e, por isso, decidiu em conjunto com Rui Germano, ensaiador de toda a peça de teatro do Rosa Esperança, fazer uma sessão de fotografia com o título ‘100 mulheres 100 cancro’", assim como publicar um livro com estas 100 fotos. O objetivo é retratar 100 mulheres que tiveram cancro ou que ainda estão em tratamento para vencer a doença. "Não interessa a idade, a beleza, o estatuto, daí todas serem fotografadas com uma túnica branca. Ninguém é melhor ou pior, todas somos mulheres que tivemos cancro de mama, que estamos a lutar por uma coisa que hoje felizmente já tem cura", referiu Lucinda Almeida.

(Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico)

Leia a versão integral na nossa edição impressa do dia 6 de abril de 2011

Ananás diurético e desintoxicante

Ananás diurético e desintoxicante
Esta fruta de origem exótica é perfeita para acompanhar uma dieta saudável. Saiba porquê


O ananás é uma fruta de origem exótica pode funcionar tanto como sobremesa, como complemento de saladas ou até de pratos principais.

Tem imensas propriedades benéficas para o organismo. Ajuda, entre outras coisas, a manter os níveis de tensão arterial e de colesterol dentro dos valores recomendados e regula o trânsito intestinal.

Estas são algumas razões por que deve incluir o ananás na sua alimentação:

- Apesar de ser doce, o seu valor calórico é reduzido e não chega a ter 10 por cento de hidratos de carbono na sua constituição.

- Contém uma enzima específica, a bromelina, com propriedades de esfoliação, que rompe as moléculas proteicas e actua como queima-gorduras. O seu alto teor de fibra e água alivia a prisão de ventre e outros distúrbios do organismo.

- Os níveis de potássio (e iodo) ajudam a controlar o sistema nervoso e o metabolismo. O potássio é necessário para a correcta transmissão e geração dos impulsos nervosos, mas é igualmente importante para uma actividade muscular normal e para a regularização dos batimentos cardíacos.

- A concentração de vitamina C favorece a absorção de ferro e as propriedades antioxidantes melhoram o funcionamento do sistema imunitário, acelerando a recuperação de constipações e gripes.

- Acelera a cicatrização, previne a osteoporose e as fracturas ósseas graças ao cálcio e tem uma acção anti-inflamatória e antitumoral.

- O ananás facilita não está aconselhado a pessoas com gastrite ou úlcera gastroduodenal porque favorece a acidez.

Como escolher o mais doce?


Quando comprar ananás concentre-se no aroma, que deve ser doce e harmonioso. Por outro lado, se tiver o extremo do caule bolorento,as folhas murchas ou a polpa amassada, não coma. Estes factores indicam que já está deteriorado. O cheiro deve ser aromático e a pele não deve ceder quando pressionada com os dedos.

O ananás é muito sensível às alterações repentinas de temperatura. Conserva-se alguns dias num lugar fresco e seco, mas não deve ser mantido no frigorífico se este estiver a menos de 7ºC.

O ananás dos Açores

Conhecido como o fruto rei, foi trazido do Brasil para o arquipélago português ainda durante o séc. XVII. Actualmente, é cultivado em estufas específicas para consumo nacional e para exportação, tendo obtido a denominação certificada de Ananás dos Açores, em 1996.

Tem um sabor mais agridoce e aromático do que o abacaxi comum. No entanto, a concentração de vitaminas e minerais essenciais é superior. É ligeiramente mais pequeno, tem uma forma mais arredondada, menos folhas e a casca é mais alaranjada.

Texto: Ana Catarina Alberto

A responsabilidade editorial desta informação é da revista

Hipertensão

Hipertensão


Medir a tensão arterial regularmente pode ser suficiente para evitar este problema silencioso

É uma afecção sem sintomas que faz subir a pressão dentro das artérias e aumenta o risco de ocorrência de um AVC, uma insuficiência cardíaca, um enfarte do miocárdio ou lesões nos rins.

A obesidade, a vida sedentária, o stress, o consumo excessivo de álcool ou de sal são os principais factores de risco. As doenças renais, as mudanças hormonais e o uso de contraceptivos orais, por outro lado, também podem elevar a tensão.

Sintomas

É conhecida como o assassino silencioso porque não causa sintomas durante muitos anos até que estes se manifestam sob a forma de lesão num órgão vital.

Tratamento

Para além do uso de medicamentos, é necessário reduzir o peso, controlar a dieta em pessoas com diabetes ou colesterol alto, restringir a ingestão de sal e álcool e fazer exercício físico.

Como prevenir

1. Antes de começar a tomar medicamentos para controlar a tensão, é recomendável reduzir o excesso de peso, deixar de fumar, controlar o consumo de álcool e sal e fazer exercício aeróbio de moderada intensidade.

2. Meça a tensão regularmente. Quando um quadro de tensão arterial elevada não é tratado, aumenta o risco de desenvolver uma insuficiência cardíaca ou renal, um enfarte do miocárdio ou um AVC.

3. A tensão arterial óptima situa-se abaixo de 120/80 mm Hg (12 de máxima, 8 de mínima).

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DIU protege de cancro do endométrio

DIU protege de cancro do endométrio


Hormonas libertadas pelo dispositivo intra-uterino ajudam a travar a evolução do tumor

Os dispositivos intra-uterinos (DIU) que são usados como método contraceptivo podem ser eficazes no tratamento e na cura do cancro do endométrio (revestimento do útero) na sua fase inicial.

Segundo a investigação do Instituto Europeu de Oncologia em Milão (Itália), as mulheres que sofrem deste tipo de cancro podem vir a ser tratadas sem que sejam extraídos os ovários e o útero, sendo possível preservar a sua fertilidade durante mais anos.

No primeiro teste clínico provou-se que, mediante a libertação progressiva de hormonas levonorgestrel através do DIU, combinada com a injecção mensal de gonadotrofinas, é possível deter e fazer recuar o desenvolvimento do tumor em mulheres com menos de 40 anos de idade. Todas as mulheres que participaram no estudo responderam positivamente ao tratamento e muitas conseguiram engravidar posteriormente.

A responsabilidade editorial desta informação é da revista

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um beijinho para a Sónia :o)

Um Anjo para Você


Para iluminar seu caminho,


para colocar ordem na sua vida,


para você ter sempre a certeza,


de que ele está ao seu lado,


em todos os momentos.


Em qualquer situação,


na sua tristeza e na sua alegria.


E mesmo que você se esqueça dele as vezes,


ele estará sempre do seu lado,


lhe ajudando, lhe dando conselhos,


lhe conduzindo na sua estrada,


as vezes triste, as vezes alegre.


Ele sempre vai dar o melhor de si,


para lhe ajudar, e em troca disso,


ele só quer que você saiba dele,


que acredite nele.


Não precisa saber o nome do seu anjo,


basta lembrar dele como uma luz,


a iluminar o seu caminho.


E você pode ter certeza de que ele é assim,


uma imensa luz, que não se apaga nunca,


que não fica fraca,


que jamais perde sua força e seu brilho.


Um lindo anjo para você...


Que você possa contar com ele,


Sempre....sempre...








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BEIJINHOS

terça-feira, 5 de abril de 2011

Para a Maguie



DEUS faz.
Mas você pode colaborar...


Só DEUS pode criar
Mas você pode valorizar o que ele criou.


Só DEUS pode dar a vida
Mas você pode transmiti-la e respeita-la.


Só DEUS pode dar a fé.
Mas você pode dar o seu testemunho.


Só DEUS pode dar a paz.
Mas você pode semear a união.


Só DEUS pode dar a força
Mas você pode apoiar quem desanimou.


Só DEUS pode infundir esperança.
Mas você pode restituir a confiança ao irmão.


Só DEUS pode dar o amor.
Mas você pode ensinar o seu irmão a amar.


Só DEUS pode dar alegria.
Mas você pode sorrir a todos.


Só DEUS é o caminho.
Mas você pode indica-lo aos outros.


SÓ DEUS é a luz.
Mas você pode fazê-la brilhar no mundo.


Só DEUS é a vida.
Mas você pode dar aos outros a alegria de viver.


Só DEUS pode fazer o impossível.
Mas você poderá sempre fazer o que for possível.


Só DEUS pode fazer milagres.
Mas você pode fazer sacrifício.


SÓ DEUS pode fazer a semente do bem germinar.
Mas você pode plantá-la no coração humano.


Só DEUS se basta a si mesmo.
Mas ...ELE preferiu contar com você. 




(autor desconhecido)



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hoje comemora-se o 70º aniversário da Liga Portuguesa Contra o Cancro

Hoje comemora-se o 70º aniversário da Liga Portuguesa Contra o Cancro

Sessão solene realiza-se hoje na Fundação Calouste Gulbenkien


A Liga Portuguesa Contra o Cancro comemora esta segunda-feira o seu 70.º aniversário, num momento em que alerta para a necessidade de evitar o desperdício no tratamento da doença.

Em declarações à Lusa, o presidente da Liga, Carlos de Oliveira, defendeu que se devem centralizar os cuidados oncológicos nas instituições com maior capacidade de resposta para evitar desperdícios numa área que, reconheceu, tem muitos custos para o Estado.

Carlos Oliveira destacou que o país enfrenta uma crise financeira preocupante que pode afectar o serviço de saúde e o tratamento do cancro em particular, mas entende que «cortar não é solução».

«Sei que os medicamentos novos introduzidos para o tratamento do cancro são extremamente dispendiosos e o Estado vai ter alguma dificuldade em fazer face a essa despesa. Mas a solução não é cortar nesses medicamentos, é criar uma verdadeira rede de referenciação hospitalar para os doentes oncológicos», disse.

Carlos de Oliveira defendeu, a este propósito, que «o Ministério da Saúde tem de contratualizar com as instituições da rede quais os tumores que essas [instituições] podem e devem diagnosticar e tratar, e quais as [instituições] que não devem abordar a problemática do cancro por serem pequenas e não terem equipas multidisciplinares».

Neste caso, frisou, «estão a gastar dinheiro, a pôr em risco a vida dos doentes e não se estão a utilizar os recursos que existem, que são poucos, na possibilidade de cura dos doentes».

A taxa de mortalidade por cancro tem aumentado em Portugal, bem como noutros países do mundo, ocupando já o primeiro lugar entre as causas de morte, anteriormente ocupado pelas doenças cardiovasculares, de acordo com a Liga.

Em Portugal, o cancro gástrico e o cancro do colo do útero têm registado uma tendência de descida, ao contrário do cancro rectal, o que mais mata em Portugal e afecta cada vez mais mulheres (em detrimento do cancro da mama). Este último tem vindo a agravar-se com a mudança dos estilos de vida, as alterações nutricionais e o envelhecimento da população.

A história da Liga Portuguesa Contra o Cancro começou em 1931, quando um grupo de mulheres criou a Comissão Iniciativa Particular de Luta Contra o Cancro. O trabalho deste grupo na prevenção do cancro e promoção da saúde foi tão notável que, a 4 de Abril de 1941, por proposta do médico Francisco Gentil, foi fundada legalmente a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

A sessão solene das comemorações dos 70 anos da Liga será esta segunda-feira à tarde, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

04 de abril de 2011

Fonte: LUSA/SAPO
Serviços clínicos da Fundação Champalimaud arrancam em Junho
Serviços clínicos da Fundação Champalimaud arrancam em Junho


Tratamento de vários tipos de cancro e ensaios clínicos serão os principais serviços da fundação

Os serviços clínicos da Fundação Champalimaud, dedicada à investigação e tratamento na área do cancro, começam a funcionar a meio de Junho, revelou hoje a presidente daquela instituição.

«Os serviços clínicos são iniciados a meio do mês de Junho», afirmou hoje Leonor Beleza numa conferência de imprensa, adiantando que a Fundação irá «trabalhar por áreas de cancro sucessivamente», ou seja, «abrindo sucessivamente áreas diferentes de tratamento, e a primeira é a do cancro da mama».

A presidente da Fundação adiantou que tem havido «uma espécie de voluntariado», pessoas que têm manifestado desejo não só em serem tratadas na instituição, «mas também serem incluídas em ensaios clínicos».

«Há uma expectativa grande das pessoas em relação ao que possamos fazer aqui em termos de tratamento, mas também uma expectativa muito grande em relação ao que possamos fazer em termos de avanços em relação ao tratamento», disse.

Ainda antes de o centro de investigação e tratamento da Fundação abrir portas, adiantou Leonor Beleza, «há um sem número de pessoas que têm contactado para dizerem que estão disponíveis para serem incluídas em ensaios experimentais de tratamento».

«Tem sido uma experiência muito positiva perceber que há tanta gente interessada em contribuir para o avanço da ciência», afirmou.

Leonor Beleza anunciou também hoje que Fundação Champalimaud, com sede na área de Lisboa, já chegou a um acordo com o Ministério da Saúde que tem «uma expressão mais ampla do que apenas o tratamento de doentes».

04 de abril de 2011

Fonte: LUSA/SAPO
Ataques de pânico
Ataques de pânico


Provocam um medo quase incontrolável e chegam mesmo a confundir-se com um enfarte. Saiba como agir

Mais de um terço dos adultos manifesta sinais de ataques de pânico todos os anos. As mulheres são entre duas a três vezes mais propensas a este distúrbio.

Os ataques de pânico são desencadeados por um medo intenso, inesperado e sem razão aparente, que cria um estado de ansiedade extremo, acompanhado por sintomas físicos, semelhantes aos de um enfarte, que leva o doente a pensar que vai morrer.

Trata-se de um transtorno psicológico que se manifesta em episódios bruscos e inesperados, de medo intenso de perder o controlo, de que algo horrível vá acontecer e até de morrer. Estes ataques costumam demorar entre 10 a 30 minutos e são acompanhados de sintomas físicos que podem confundir-se com os do enfarte.

Causas

Costuma estar associado a situações vitais muito stressantes ou críticas e com a interpretação que a pessoa faz dessas circunstâncias difíceis. Trata-se de um transtorno psicológico que se manifesta em episódios bruscos e inesperados – sem causa aparente – de medo intenso de perder o controlo, de que algo horrível vá acontecer e até de morrer. Estes ataques costumam demorar entre 10 a 30 minutos e são acompanhados de sintomas físicos que podem confundir-se com os do enfarte.

Sintomas

Dificuldade em respirar, dores no peito, palpitações, suores, tremores, enjoos, formigueiro, náuseas, e mal-estar abdominal são os sintomas mais comuns. Muitos doentes isolam-se e deixam de fazer a sua vida normal com receio de um novo ataque de pânico.

Tratamento

Normalmente, combina-se a psicoterapia com técnicas de relaxamento e de respiração. A primeira tem como objectivo conhecer e compreender os conflitos psicológicos subjacentes aos ataques de pânico. Nos casos mais graves, o tratamento passa por tomar tranquilizantes e antidepressivos, que não devem ser interrompidos sem vigilância médica.

Aprenda a reagir




Agorafobia



É o medo de frequentar espaços públicos, com muita gente ou dos quais não possa sair facilmente.



Se este problema não for tratado, pode mudar a vida da pessoa, limitando cada vez mais as suas actividades. Sentirá medo de sair de casa, de ficar sozinha ou de voltar aos lugares onde sofreu um ataque de pânico.

3 truques para afastar o pânico

- Lembre-se que o que lhe acontece não é perigoso, que é apenas uma reacção ao stress.

- Não lute contra estas sensações intensas, aceite-as. Centre-se no presente, no aqui e no agora e não no que poderá acontecer.

- Quando começar a sentir o ataque conte de forma decrescente a partir de 100 e de três em três números.

A responsabilidade editorial desta informação é da revista

retirado do site Sapo
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