quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dia Mundial do Animal

O Dia Mundial do Animal celebra-se anualmente a 04 de Outubro.
A data foi escolhida em 1931 durante uma convenção de ecologistas em Florença. A escolha teve em conta o facto do dia 4 de Outubro ser o dia de São Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais.
O Dia Mundial do Animal é celebrado em várias países, através de várias eventos e iniciativas.
Os principais objetivos da celebração do Dia Mundial do Animal são:
  • Sensibilizar a população para a necessidade de proteger os animais e a preservação de todas as espécies;
  • Mostrar a importância dos animais na vida das pessoas;
  • Celebrar a vida animal em todas as suas vertentes.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012




Hoje, sonhei contigo!
Sei que foi a noite toda ainda que tivesse algumas interrupções,
Sempre que voltava a adormecer ali estavas...Eras tão real, com saúde, a andares, a passear...
Lembro-me do teu sorriso,
da tua garra de viver,
da tua alegria!
Á muito tempo que não me acontecia...
as memórias que ficaram foram as menos boas,
as que te fizeram sofrer, e os útimos dias.
Um olhar perdido...não sei onde estavas...
só sei que me ouvias.
Disso tenho a certeza!
E, de tanta coisa boas que vivemos, fica mais presente
as que me fazem sofrer!Porquê?
Porque não recordo as alegrias?
Os bons momentos?
Hoje sim, conseguí  ver-te como eras. 
Sim ,como eras ...porque nos últimos sete anos
não vivias...existias!
E mais por nós do que por ti, lembro de guardares
sempre um brilhinho no olhar para eu acreditar que
estava tudo bem, de saber que ali junto de ti, eras
o meu porto de abrigo.
Quando alguma coisa não corria como devia
era na tua voz que ouvia: Lina vai ficar tudo bem!
Estive sempre presente mas...fico sempre a pensar
que podia ter feito melhor?
Que podia ter aproveitado mais o tempo, que te
restava aqui na Terra. junto de mim!
Mas...hoje eu sonhei contigo!
Ficam as saudades...
Adoro-te!
Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...Saudades Mãe...


Saudade
De quem foi, sem poder ficar.
E de quem tinha tudo pra ficar, mas não ficou. 
De quem ficou, mas não está. 
E de quem nunca veio, mas também não me levou.AD

5 anos Mãe...






















A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
Carlos Drummond de Andrade
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