segunda-feira, 22 de novembro de 2010

POP - Portal do Cancro Português

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Não costumo postar notícias sobre o desenvolvimento de medicamentos e estudos de combate ao cancro, mas este merece destaque neste blog. A todos aqueles que como eu, não tiveram a sorte de entrar em remissão após quimio de 1º linha e que tenham feito transplante e que continuam com o fantasma de voltar a ficar doente, aqui fica uma nova esperança.

Fármaco consegue remissão parcial ou completa do linfoma de Hodgkin

Um anticorpo, acoplado com um agente anti-tumoral, foi capaz de produzir remissão completa ou parcial em 38% dos pacientes com linfoma de Hodgkin reincidente ou resistente à terapia, revela um estudo publicado no New England Journal de Medicine, citado pelo portal de saúde Alert Online.

"Esse nível de resposta de um fármaco é impressionante para um ensaio de fase I", disse, em comunicado de imprensa, o líder do estudo, Anas Younes, da Universidade do Texas, EUA, acrescentando que “estes resultados encorajadores estão a ser confirmados num grande ensaio clínico de fase II, cujos resultados deverão ser publicados até ao final deste ano".


O brentuximab vedotin (SGN-35), o fármaco usado no estudo clínico, consiste num anticorpo que tem como alvo uma proteína da superfície celular, CD30, associada a uma substância que bloqueia uma classe de proteínas cruciais para a divisão celular. A CD30 é expressa no linfoma de Hodgkin e no linfoma anaplásico de grandes células.

Para o estudo, participaram 45 pacientes: 42 com linfoma de Hodgkin, dois com linfoma anaplásico de grandes células e um com linfoma de células T angio-imunoblástico. Todos tinham sido submetidos, em média, a três fases de quimioterapia e 73% tinham recebido transplante de células estaminais do sangue. Os investigadores determinaram a dose máxima tolerada por via intravenosa de 1,8 mg por quilo de peso a cada três semanas. Os efeitos secundários com essa dose foram principalmente febre, náuseas, diarreia, baixa contagem de glóbulos brancos e neuropatia periférica.

Enorme potencial na sobrevida

Há 30 anos que não se identificava um novo medicamento contra Hodgkin, apontou o cientista, sublinhando que "o potencial impacto sobre os anos de vida é enorme, dado que a esperança média de vida para esta doença é de 32 anos".


Cerca de 80% de todos os pacientes com linfoma de Hodgkin atingem a remissão a longo prazo com quimioterapia padrão, que pode incluir também radioterapia. Contudo, para aqueles que não obtêm sucesso com o tratamento de primeira linha, especialmente aqueles cuja doença reincide após transplante de células estaminais autólogas, o prognóstico permanece fraco.



Para mais informações clicar em http://www.pop.eu.com/news/3491/5/Farmaco-consegue-remissao-parcial-ou-completa-do-linfoma-de-Hodgkin.html

retirei do blog: http://quimio-gigi.blogspot.com/

4 comentários:

Maguie Barreira disse...

uma semana recheadinha de coisas boas
beijokas
..

Gigi disse...

Obrigada. beijoquinhas grandes.

Lina Querubim disse...

Obrigado ás duas ;o) beijokas

Natália Fera disse...

Óptima noticia.
Beijinhos e boa semana.

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