terça-feira, 29 de novembro de 2011

Miguel Esteves Cardoso

Revela numa crónica que a mulher está novamente no IPO

29 | 11 | 2011   17.13H
A mulher de Miguel Esteves Cardoso, Maria João Pinheiro, que sofreu de cancro de mama em 2009, encontra-se novamente internada no IPO.
Destak | destak@destak.pt
Já no ano passado, um ano depois de ter divulgado na sua crónica no Público que a mulher sofria de cancro da mama, Miguel Esteves Cardoso disse que o cancro estava “morto”.
Volta, novamente, a anunciar algo tão importante através do que escreve para o Público. Desta vez, que a sua mulher, Maria João Pinheiro, está novamente internada no IPO de Lisboa.
Leia a crónica completa:
«Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser juntos.
O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO... e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
...
O IPO consegue ser uma segunda casa. Nenhum outro hospital consegue ser isso. Podem ser hospitais muito bons. Mas não são como uma casa. O IPO é. Há uma alegria, um humor, uma dedicação e uma solidariedade, bem-educada e generosa, que não poderiam ser mais diferentes da nossa atitude e maneira de ser - resignada, fatalista e piegas - que são o default institucional da nacionalidade portuguesa. É graxa? Para que tratem bem a Maria João? Talvez seja. Mas é merecida. Até porque toda a gente que os três IPO de Portugal tratam é tratada como se tivesse direito a todas as regalias. Há muitos elogios que, não obstante serem feitos para nos beneficiarem, não deixam de ser absolutamente justos e justificados.
Este é um deles. Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.»

2 comentários:

Susana Neves disse...

São sempre lindas e sentidas as crónicas que o MEC escrevre sobre a mulher.

Boa sorte Maria João.

Beijinhos Lina

Lina Querubim disse...

beijinhos Susana!

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