segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Para combater a diabetes sem injeções

Carlos Afonso Monteiro | 18 de Novembro de 2011

Investigadores australianos descobriram uma molécula que pode ser usada como substituto da insulina no tratamento da diabetes. E mais: poderá vir a ser tomada por via oral.
(by DeathByBokeh on Flickr)
(by DeathByBokeh on Flickr)
A diabetes é uma das grandes pandemias e problemas de saúde pública do século XXI, com a Fundação Mundial de Diabetes a estimar que afete cerca de 285 milhões de pessoas (qualquer coisa como 6% da população adulta).
Para os doentes de diabetes tipo 1 (juvenil) e mais de 25% dos doentes de diabetes tipo 2, a sua condição implica injeções diárias de insulina, o que para além de não ser confortável é também inconveniente. Cientistas preocupados com este problema têm tentado desenvolver uma alternativa de ingestão de insulina por via oral.
Um avanço significativo neste domínio foi conseguido por uma equipa de investigadores da Curtin University, na Austrália, que descobriu um substituto de insulina que pode ser tomado oralmente.
(by Sprogz on Flickr)
(by Sprogz on Flickr)
O substituto foi encontrado numa molécula de chumbo, com efeitos semelhantes aos da insulina. Nos últimos 10 anos, o professor Erik Helmerhorst e a sua equipa da Curtin University têm aperfeiçoado esta molécula.
O que a torna passível de ser tomada por via oral, ao contrário da insulina, é que a molécula não se desfaz no estômago humano pelo que poderá vir a ser a solução para que milhões de pessoas se possam livrar das incómodas injeções diárias.
Para já, o único senão desta descoberta tem a ver com o desenvolvimento lento processo: até que esta molécula seja submetida aos primeiros testes clínicos ainda deverão ser necessários mais cinco anos em fase de otimização.

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