Em fase inicial três semanas demonstraram ser tão eficazes como os tratamentos de cinco semanas
«As mulheres submetidas à radioterapia mais curta são expostas a um risco menor de reincidência do cancro até 12 anos depois do tratamento, além de sofrerem menos efeitos secundários», explicou o principal autor do estudo, Tim Whelan, oncologista da Faculdade de Medicina da Universidade McMaster, citado pelo Portal de Oncologia Português.Acima de tudo, é tão eficaz quanto uma radioterapia padrão de cinco semanas, após a remoção cirúrgica do tumor, acrescentou.
O estudo envolveu 1234 mulheres com cancro da mama invasivo, que realizaram uma lumpectomia, que envolve a remoção do tumor e uma pequena quantidade de tecido circundante. Após a cirurgia, as pacientes tiveram o tratamento padrão de radiação durante 35 dias ou um tratamento acelerado em 22 dias.
Cerca de dez anos mais tarde, o risco de recidiva local do cancro foi de 6,7% entre as mulheres que tinham feito o tratamento de padrão e 6,2% entre aquelas que tinham realizado o tratamento mais curto.
Os resultados cosméticos foram «bons ou excelentes» em cerca de 71% das mulheres do grupo de tratamento padrão e 70% no grupo de tratamento acelerado.
A probabilidade de sobrevida aos dez anos também foi semelhante: 84,4% para o grupo padrão e 84,6% para o grupo acelerado.
As conclusões deste estudo, publicadas no New England Journal of Medicine, «vão modificar as práticas médicas actuais para o tratamento do cancro da mama nos primeiros estádios da doença, tanto no Canadá, como em toda a América do Norte e no mundo inteiro», estima o especialista.
2010-02-15
in SAPO
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